Na teoria, o RH é um dos principais clientes internos da CI. Em muitas empresas, na prática também. Em alguns casos, é responsável pela gestão da comunicação interna. Pode ser, também, uma área aliada, que colabora para a disseminação da cultura organizacional, do reconhecimento, da valorização dos profissionais, assim como do respeito à manifestação de todo tipo de opinião. Tudo depende da estrutura organizacional e da intenção que se tem ao planejar a jornada do colaborador.
Por isso tive interesse em participar do webinar “A cultura organizacional a serviço da estratégia de negócio” organizado pela Olivia, que não é uma pessoa, mas sim uma equipe dedicada à Transformação Organizacional.
O encontro foi conduzido pelo Reynaldo Naves – sócio da OLIVIA Brasil com Lisiane Silveira – Head de Cultura, Comunicação Interna, Marca Empregadora e Experiência do Colaborador da Lojas Renner S.A., Sheila Ceglio – Diretora de People Experience da Pfizer Brasil e Lucas Baldisserotto – CEO do CIEE-RS. cultural.
O que apurei das falas dos colegas foi que a cultura administra os níveis de consciência que as pessoas desenvolvem sobre a empresa para a qual trabalham, a partir de travas limitantes e de fortalezas das marcas. O papel da liderança e dos públicos chave para o sucesso da estratégia do negócio, está no exemplo, na tomada de decisão e das escolhas práticas. A pergunta a ser respondida é: como entregamos a cultura todos os dias?
O planejamento para a melhor gestão cultural tem que ter método e governança para ser efetivo. Respeitar a cultura existente sempre será o melhor começo para depois implantar táticas migratórias para o novo. Tanto que existem OKRs que medem a prontidão da cultura para o novo ou para a mudança.
Fiz uma pergunta aos convidados sobre o quanto a agenda ESG interfere na cultura e a resposta foi imediata: ele é pauta estratégica e contínua. A relação é simples e direta. O S do Social tem tudo a ver com as pessoas, dentro e fora da organização. E seus comportamentos ditam o futuro, definem a importância da sustentabilidade.
diversidade. Na jornada cultural faz totalmente a diferença aplicar práticas aderentes, sistemas, símbolos, todo arcabouço necessário.
A lição de casa que ficou para mim é entender do negócio, estudar o perfil dos colaboradores, definir personas, identificar oportunidades e gaps, e escolher os melhores canais e meios para atingir os objetivos de engajamento à estratégia do negócio, cuidando do clima organizacional e da humanização dessa relação.
sócia diretora da Duecom Comunicação