Importantes corporações, organizações não governamentais, comunidades, governos e celebridades de todo o mundo adotam a data do Dia Mundial do Meio Ambiente para defender causas ambientais.
Há 49 anos foi criado o Dia Mundial do Meio Ambiente, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo, que passou a ser comemorado dia 05 de junho. Essa data, escolhida para chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, pontua a responsabilidade de governos e organizações sobre suas políticas e ações que colocam em risco a natureza e o equilíbrio dos ecossistemas. A destruição constante de habitat e a poluição de grandes áreas, por exemplo, são alguns dos pontos que exercem maior influência na sobrevivência de diversas espécies.
O Dia Mundial do Meio Ambiente também se tornou vital para estimular o progresso nas dimensões ambientais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Sob a liderança do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), mais de 150 países participam todos os anos. O PNUMA é a principal voz global em temas ambientais. Ele promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.
O Paquistão anunciou que irá sediar o Dia Mundial do Meio Ambiente 2021 em parceria com o PNUMA. O tema deste ano se concentrará na “Restauração de Ecossistemas” e na urgência de fazermos as pazes com a natureza. A data também marcará o lançamento formal da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021 – 2030, que é também o prazo final para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a linha do tempo que os cientistas identificaram como crítica para evitar os piores impactos da mudança climática.
Liderado pelo Primeiro Ministro Imran Khan, o Governo do Paquistão – em um dos mais ambiciosos esforços de reflorestamento do mundo – planeja expandir e restaurar as florestas do país por meio de um Tsunami de 10 bilhões de árvores plantadas ao longo de 5 anos. A campanha abrange a restauração de manguezais e florestas, assim como o plantio de árvores em ambientes urbanos, incluindo escolas, universidades, parques públicos e cinturões verdes. O Paquistão lançou um Fundo de Restauração de Ecossistemas em apoio a soluções baseadas na natureza para a mudança climática e visando facilitar a transição para iniciativas ecologicamente resilientes e voltadas à conservação da biodiversidade e ao florestamento.
A Década das Nações Unidas tem o objetivo de aumentar em grande escala a restauração de ecossistemas degradados e destruídos para combater a crise climática, evitar a perda de um milhão de espécies e aumentar a segurança alimentar, o abastecimento de água e a subsistência.
Restabelecer os reservatórios naturais de carbono – tais como florestas e turfeiras – poderia ajudar a fechar a lacuna de emissões climáticas em 25% até 2030. O plantio de espécies de árvores nativas também pode ajudar a amortecer alguns dos efeitos devastadores esperados em um planeta em aquecimento, tais como o aumento do risco de incêndios florestais.
Atualmente, 3,2 bilhões de pessoas – 40% da população mundial – sofrem com a contínua degradação dos ecossistemas, perdendo, por exemplo, o acesso a solos férteis ou água potável segura. No intuito de alcançar a restauração na escala necessária, deve haver incentivos e investimentos financeiros em pesquisa e educação, bem como para mudar a forma como as terras e os oceanos são explorados e para inspirar um movimento de pessoas, empresas e governos a celebrarem histórias de sucesso.
Sobre a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas
A Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030, liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), é um chamado à ação e uma plataforma global que reunirá apoio político, pesquisa científica e suporte financeiro para ampliar intensivamente a restauração de ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos. Visite o site da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas para saber mais.
A sustentabilidade é o centro da recuperação social e econômica
Tendo em vista o acentuado crescimento dos problemas ambientais, muitos pontos merecem ser revistos tanto pelos governantes quanto pela população para que os impactos sejam diminuídos. No principal Fórum Econômico Mundial, a agenda de Davos 2021, trouxe o capitalismo de stakeholders e métricas de ESG como caminhos para ajudar os líderes a escolher soluções inovadoras para enfrentar os desafios atuais, como:
- o combate à pandemia da Covid-19
- a implantação de métricas ESG
- a transição para o capitalismo de stakeholders
- a criação de empregos de forma mais inclusiva
- a mitigação das mudanças climáticas
- o fortalecimento da cooperação global
“Precisamos passar de um mundo baseado apenas em objetivos materiais para um mundo muito mais consciente do bem-estar das pessoas”, afirmou Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial.
O capitalismo de stakeholders preconiza uma grande discussão global em se colocar o propósito à frente do lucro, onde empresas criam valor de longo prazo, levando em consideração as necessidades de todas as partes interessadas (empresas, fornecedores, colaboradores, consumidores) e a sociedade em geral.
As questões ambientais, sociais e de governança de empresas, formam a sigla ESG, cuja recente ascensão se justifica pelo sentido agregado a negócios conferindo valor, rigor e urgência a um tema de sustentabilidade empresarial. Larry Fink, CEO da BlackRock – a maior gestora do mundo e uma das vozes mais atuantes na defesa do capitalismo de stakeholders – afirmou que investidores e empresários devem prestar atenção à agenda ESG se quiserem ter retornos financeiros mais sustentáveis no futuro. Para ele: “cada vez mais, portfólios personalizados estão evoluindo e ajudando na mensuração das ações das empresas.
Diversidade e inclusão racial no trabalho
O Fórum Econômico Mundial lançou a iniciativa Partnering for Racial Justice in Business, uma coalizão formada por 54 organizações – que representam 13 setores e 6,5 milhões de funcionários – projetada para operacionalizar e coordenar compromissos para erradicar o racismo em locais de trabalho e definir novos padrões globais para a igualdade racial nos negócios.
Comunicação como atividade ideológica
Para gerar consciência e novas atitudes, diante de todos os aspectos levantados nesse artigo, apostamos na comunicação. Nossa agência vem atuando em várias frentes estratégicas, desde a formação de lideranças, campanhas de mobilização e engajamento de colaboradores até relatos de sustentabilidade. Sabemos o valor da legitimidade que os negócios conquistam com o aval da sociedade, uma vez que esta tem acesso a essas informações. Esse é nosso Propósito, aproximar pessoas a negócios.
Por tudo isso, as empresas estão fazendo parte deste movimento mundial e usando a comunicação corporativa para reforçar a importância dessa agenda. Conte com a gente para traçar estratégias de mobilização e transformação cultural nesse sentido.
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